Na ocasião, comunicou a substituição da pirâmide alimentar por um prato, batizado de “MyPlate”, com a intenção de facilitar a leitura de que alimentos devem ser consumidos numa refeição. E frisou a importância do convívio familiar à mesa.
O prato, que soa mais “familiar” em relação à pirâmide, com “ar científico”, é dividido em quatro partes. Cada uma deve ser preenchida com frutas, verduras, proteínas magras e cereais integrais. Ao lado, um copo representa os laticínios.
Para a professora da USP Sonia Philippi, autora da pirâmide alimentar brasileira, a alteração é válida, mas precisa ser adaptada ao país. “As combinações americanas não se aproximam do hábito brasileiro.” Para ela, não é necessário consumir todos os itens numa refeição só.
COMBINADOS
Antonio Souza, do bar Filial, na Vila Madalena, em São Paulo, preparou um prato com rúcula, alface, tomate, filé grelhado, banana, arroz branco e queijo frescal para atender à especificação.
Já Thomas Troisgros oferece no Olympe, no Rio, um prato baseado nas orientações –sem segui-las à risca. Faz um robalo com crosta de quinua, servido sobre palmitos assados, arroz-negro e caldo oriental, feito à base de leite de coco e capim-limão.
Priscilla Herrera, chef do Banana Verde (SP), sugere arroz-vermelho com cogumelos, brócolis, pera seca com gorgonzola e parmesão e soja refogada com tomate.
O MODELO ATUAL BRASILEIRO
Nutricionistas do Brasil ainda consideram a pirâmide abaixo para um cardápio balanceado.
Fonte: Folha.
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