Mas uma certeza os especialistas já têm. Se existe uma arma contra a enfermidade ela se chama atividade física. “Sedentarismo é um fator de risco para a fibromialgia. Portanto, podemos dizer que exercício praticado com regularidade é uma forma de prevenção”, diz o reumatologista Eduardo Paiva, chefe do Ambulatório de Fibromialgia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Apesar de não se conhecer exatamente as causas da fibromialgia, estudos apontam para um aumento dos impulsos dolorosos transmitidos pelo sistema nervoso central, o que acaba tornando a dor crônica. Por isso, o tratamento da doença deve envolver medicamentos que atuem no sistema nervoso, diminuindo o excesso de mensagens de dor transmitidas dos nervos doentes para o cérebro.
Da mesma maneira, a atividade física entra como prescrição no tratamento da dor. Entre as recomendações estão exercícios aeróbicos – como caminhada e corrida – e alongamento. “É claro que para quem não faz nada, esse programa deve entrar de forma gradual na rotina. O paciente ganha qualidade de vida com isso”, garante o especialista.
O problema é que a doença ainda é muito desconhecida e tem um diagnóstico confuso.
Segundo a recente pesquisa “Fibromialgia: além da dor”, encomendada pela Pfizer e realizada pelo Instituto Harris Interactive, envolvendo 904 participantes (604 médicos e 300 pacientes) do Brasil, do México e da Venezuela, as pessoas levam mais de dois anos para procurar ajuda especializada e quase cinco anos para ter a enfermidade identificada corretamente.
O estudo apontou também que, ao sentirem dor, os entrevistados esperaram mais de quatro semanas para procurar a primeira ajuda. Entre os motivos, 77% disseram pensar que os sintomas desapareceriam sozinhos; 75% imaginavam ser capazes de controlá-los; 65% não sabiam que se tratava de uma doença que exige cuidados médicos; 63% não sabiam como descrever os sintomas ao médico; e 29% temiam que o médico não os levasse a sério.
“Caso tenha uma dor que não passa durante três meses, procure um médico”, orienta Paiva. O reumatologista alerta, inclusive, para a dor que aparece na região do trapézio (pescoço e ombros). “As pessoas costumam achar que é só estresse e não dão importância”. Outras dores relatadas pelos pacientes são cefaleias, dores faciais, articulares, câimbras nas pernas e lombalgia.
Na pesquisa, os médicos reconhecem a dificuldade em diagnosticar a doença (46% de clínicos gerais e 47% de especialistas) e em diferenciar seus sintomas de outras doenças (66% clínicos gerais e 68% especialistas). “Os critérios de diagnóstico da fibromialgia foram criados na década de 1990, o que é relativamente recente para a medicina”, explica Paiva. “Talvez por isso ainda haja certa dificuldade em diagnosticar a enfermidade”.
Geralmente o ortopedista é o primeiro especialista a receber o paciente fibromiálgico. Porém, o mais indicado para conduzir o tratamento é o reumatologista.
Além da indicação da atividade física e da melhora da qualidade de vida de forma geral, o médico pode ainda prescrever medicamentos para o alívio da dor.
Segundo a recente pesquisa “Fibromialgia: além da dor”, encomendada pela Pfizer e realizada pelo Instituto Harris Interactive, envolvendo 904 participantes (604 médicos e 300 pacientes) do Brasil, do México e da Venezuela, as pessoas levam mais de dois anos para procurar ajuda especializada e quase cinco anos para ter a enfermidade identificada corretamente.
O estudo apontou também que, ao sentirem dor, os entrevistados esperaram mais de quatro semanas para procurar a primeira ajuda. Entre os motivos, 77% disseram pensar que os sintomas desapareceriam sozinhos; 75% imaginavam ser capazes de controlá-los; 65% não sabiam que se tratava de uma doença que exige cuidados médicos; 63% não sabiam como descrever os sintomas ao médico; e 29% temiam que o médico não os levasse a sério.
“Caso tenha uma dor que não passa durante três meses, procure um médico”, orienta Paiva. O reumatologista alerta, inclusive, para a dor que aparece na região do trapézio (pescoço e ombros). “As pessoas costumam achar que é só estresse e não dão importância”. Outras dores relatadas pelos pacientes são cefaleias, dores faciais, articulares, câimbras nas pernas e lombalgia.
Na pesquisa, os médicos reconhecem a dificuldade em diagnosticar a doença (46% de clínicos gerais e 47% de especialistas) e em diferenciar seus sintomas de outras doenças (66% clínicos gerais e 68% especialistas). “Os critérios de diagnóstico da fibromialgia foram criados na década de 1990, o que é relativamente recente para a medicina”, explica Paiva. “Talvez por isso ainda haja certa dificuldade em diagnosticar a enfermidade”.
Geralmente o ortopedista é o primeiro especialista a receber o paciente fibromiálgico. Porém, o mais indicado para conduzir o tratamento é o reumatologista.
Além da indicação da atividade física e da melhora da qualidade de vida de forma geral, o médico pode ainda prescrever medicamentos para o alívio da dor.
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