sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Saúde de Corpo e Alma é tema da VI Semana da Saúde do Condomínio Sudene

Com uma abordagem holística e integral do ser humano, tem início na próxima segunda-feira (22) a VI Semana da Saúde do Condomínio Sudene. O evento foi organizado pela Comissão de Promoção à Saúde e Qualidade de Vida do Condomínio Sudene (Qualitas Vitae), constituída pela Codevasf, IBGE, Ministério da Integração Nacional, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Ministério da Saúde, Sudene e TRT 6ª Região.
Alimentos funcionais, a importância da caminhada para a saúde, voluntariado e humanização na saúde, técnica de libertação emocional, respiração, meditação e qualidade de vida, logoterapia e medicina chinesa são os principais e palpitantes temas a serem abordados por meio de palestras, vivências e oficinas durante toda a semana no Auditório do IBGE e no Espaço Cultural Celso Furtado.
A Feira da Saúde que acontece em paralelo traz a prestação de serviços como teste de Glicose, aferição da pressão arterial, pilates, reflexologia podal, bambooterapia, técnicas de respiração, peeling de diamante, nutrição funcional e orgânica e um Espaço Zen que inclui uma lojinha budista e a comercialização de livros voltados para a saúde integral dos servidores.
A abertura do evento contará com a presença do grupo “Os Comediários”, que fará uma apresentação de Stand Up Comedy, e com um lanche regional.
O evento conta com apoio da Associação dos Servidores do Sudene, Associação dos Servidores do IBGE e Banco do Brasil.
Fique por dentro!
Saúde de Corpo & Alma. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), saúde não se configura apenas como ausência de doenças, mas como um estado de bem estar bio/psico/social, o que significa dizer que é resultado da interferência direta e indireta de uma multiplicidade de fatores. O final do século passado e início do século XXI revelaram as depressões e neuroses como epidemias, tal o alcance em termos quantitativos destas patologias e a interferência destas para a produtividade e convívio social. As chamadas “doenças da alma” não se baseiam apenas em fatores genéticos, mas também na forma como administramos nossas emoções, nos valores e estilo de vida por nós adotados. O autoconhecimento, autocontrole, a valorização do “ser” em contraposição ao “ter” podem ser considerados como verdadeiros elementos preventivos na busca da saúde mental de maneira genérica. Também é sabido que o desordenamento no campo das emoções e do comportamento influenciam sobremaneira a saúde do corpo físico, desencadeando ou agravando diversas patologias.
Proposta. A Qualitas Vitae se propõe a discutir a saúde vista de maneira integral, envolvendo fatores ambientais e estilo de vida. O que comemos, como respiramos, o que fazemos por nósesmos e pelos outros, o sentido de nossas vidas e o conhecimento de nós mesmos são objetos de vivências, oficinas, palestras e exposições na feira da saúde. A proposta é discutir, mostrar alternativas, propiciar a experimentação tentando, assim, subsidiar a formação de opinião de servidores e terceirizados sobre o tema.
Objetivos. Melhorar a saúde e a qualidade de vida dos servidores públicos e funcionários terceirizados das instituições sediadas no edifício  Sudene, por meio da (a) sensibilização dos funcionários públicos e terceirizados sobre a importância da prevenção em saúde, motivando-os para a aquisição de hábitos saudáveis de vida; (b) promoção da integração entre os servidores e os órgãos públicos que compõem o Condomínio do Edifício Sudene; e (c) comemoração de forma integrada do mês do servidor público.

Confira a programação na íntegra!

22/10/2012, Segunda

14:30h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Abertura

14:45h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Stand Up Comedy com o grupo "Os Comediários"

15:45h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Lanche Regional

23/10/2012, Terça

9:00h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Palestra "Alimentos Funcionais"
Joyce Moraes, Nutricionista

14:00h, Espaço Cultural Celso Furtado (Biblioteca)
Palestra "A importância da caminhada para a saúde e qualidade de vida"
Jovaldo Bastos Jr. (Confederação Brasileira de Corrida de Aventura) e
Levi Ferreira Jr. (Prof. de Ed. Física)

24/10/2012, Quarta

9:00h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Mesa Redonda sobre "Voluntariado e Humanização na Saúde"
Karina Soares, Centro de Valorização da Vida - CVV
Paulo Andrade, Sociedade dos Amigos Voluntários - SAV
Dr. Gustavo Godoy, Unidade de Saúde da  Família do Engenho do Meio
Albertino Silva Neto,Hospital Otávio de Freitas

14:00h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
"Oficina Técnica de Libertação Emocional - EFT"
André Lima, Terapeuta

25/10/2012, Quinta
9:00h, Espaço Cultural Celso Furtado (Biblioteca)
"Aula Experimental: Respiração, Meditação e Qualidade de Vida"
Iberê Jandir e Roberta Perucci, Art of Living Foundation

14:00h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Palestra "Você é o que você come - A influência da alimentação na saúde das pessoas"
Maria Auxiliadora Santos, Nutricionista

26/10/2012, Sexta

9:00h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Palestra "Logoterapia - Sentido da Vida"
Valter Avelar, UNICAP

14:00h, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Palestra "Medicina Chinesa"
Nelson Sampaio, Bioquímico

15h30, Auditório do IBGE (5º andar Sul)
Encerramento - Dança Circular
Fernando Araújo, Psicólogo



terça-feira, 3 de julho de 2012

Smartphone acentua males psiquiátricos, diz pesquisador

Por RAFAEL GARCIA
DE WASHINGTON

Quando o psicólogo Larry Rosen publicou seu primeiro estudo sobre problemas mentais ligados à tecnologia, em 1984, o vício em videogames Atari era praticamente o único assunto na área. Hoje, com smartphones e redes sociais pedindo atenção permanente das pessoas, a lista de problemas cresceu para uma dezena de sintomas de males psiquiátricos.

Em seu novo livro, "iDisorder" (iTranstorno, numa tradução livre), Rosen defende a tese de que o Facebook e o iPhone acentuam comportamentos problemáticos que não seriam comuns numa sociedade "desplugada". "Narcisismo, depressão e obsessão são aqueles que parecem ser os mais frequentes", afirmou Rosen em entrevista à Folha.

"Mais gente está se tornando mais narcisista, ou está se apresentando para o mundo como se só se importasse consigo própria. Mais gente está ficando obcecada e compelida a checar constantemente o telefone. E há uma pesquisa que mostra que mais pessoas estão ficando deprimidas quando não têm coisas maravilhosas para mostrar aos outros no Facebook."

Larry Rosen, psicólogo norte-americano
No livro, além de apresentar resultados de estudos com centenas de usuários de internet e dispositivos móveis, Rosen ilustra sua tese relatando casos individuais.

São jovens que sofrem crises de ansiedade por estarem sem sinal de internet, estudantes que perdem a capacidade de concentração e até um programador que começou a desenvolver esquizofrenia por viver isolado, interagindo só via web.

Em algumas histórias, é fácil sentir empatia. Quem nunca viu uma mesa de bar onde as pessoas estavam manipulando seus celulares em vez de conversarem entre si?

Coisas como ansiedade e obsessão, porém, sempre existiram. Será que na interação com iPhones e iPads eles se transformam em novos problemas?

"Não", disse o professor da Universidade do Estado da Califórnia. "Cunhei o termo 'iDisorder' porque quero chamar a atenção para o modo como as pessoas interagem com esses aparelhos. Quero mostrar que eles geram a aparência de que temos um transtorno psiquiátrico, mesmo quando não temos."

FOCOS DE TENSÃO

Ainda assim, é algo preocupante, afirma Rosen, que divide a autoria do livro com Nancy Cheever e Mark Carrier. Os problemas descritos por eles são fonte de atrito nas relações interpessoais e pioram nossa qualidade de vida.

Para organizar essa tese, "iDisorder" apresenta um capítulo para cada tipo de transtorno tecnopsicológico.
Ao final de cada um, há um trecho de autoajuda, que mostra dicas de como evitar o problema. Algumas sugestões são senso comum, enquanto outras usam material mais sofisticado, como questionários que os psicólogos adotam em suas pesquisas.

Os autores defendem que, cada vez mais, psicólogos não podem ignorar a tecnologia. Não há como cuidar de um adolescente sem entender qual personalidade ele exibe no Facebook, por exemplo. E isso também é verdade para muitos adultos.

Rosen foi pioneiro em dar alguma ordem no conhecimento que existe sobre o tema, apesar de algumas de suas alegações soarem exageradas: seu livro se autointitula "groundbreaking" (uma inovação surpreendente).

SEM JULGAMENTO

Mas, mesmo que não seja um salto de conhecimento radical, o livro "iDisorder" tem algo de inédito. Uma qualidade especial de Rosen é a de não exercer tom julgador quando fala sobre algum transtorno, algo que resulta de sua própria obsessão por aparelhos eletrônicos.
"Com frequência, percebo que estou apalpando meu bolso da perna direita", conta o psicólogo. "É estranho, porque faço isso mesmo quando sei que meu telefone está lá. Quando, por acaso, ele não está lá, começo a ficar ansioso. Até descobrir onde deixei meu telefone, a ansiedade não diminui", diz.

DEPOIMENTOS

"Tenho um paciente de 35 anos chamado Nathan. Ele é diagnosticado com transtorno bipolar [depressão alternada com episódios de mania]. Há alguns poucos meses, encontrei-o todo desgrenhado na sala de espera, digitando loucamente em seu iPad e mudando de tela para tela no aparelho velozmente. Parecia que ele não dormia havia uma semana.  (...) Na sessão seguinte, encontrei-o sentado esperando, olhando para o iPad e chorando. Vendo esse comportamento, me dei conta de que o mesmo mundo online que tinha desencadeado um episódio de mania em Nathan estava agora potencializando um surto de depressão."  Relato anônimo apresentado por um psicólogo norte-americano.

*

"Meu marido e eu costumávamos ir ao cinema e jantar com amigos todos os finais de semana. Agora ele sempre diz que não quer ir e que prefere ficar em casa 'comigo'. Na verdade, ele não quer fazer nada com nossos filhos ou comigo. Ele fica no computador atualizando o status dele, comentando matérias que ele lê ou em uma das dezenas de grupos on-line que ele segue. Em pouco tempo, ele mudou de Sr. Social para Sr. On-line." Jan, 42, casada e mãe de dois adolescentes.

Depoimentos extraídos do livro "iDisorder", do psicólogo Larry Rosen, publicado nos EUA pela editora Palgrave Macmillan.

Fonte: Folha de São Paulo, matéria publicada em 26/06/2012.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Viva com paixão



Olá ,

Hoje eu quero falar com você sobre paixão.

Viva sempre uma paixão. As pessoas que valem à pena a gente admirar são sempre apaixonadas pelo que fazem, são sempre apaixonadas pela vida.

Estar apaixonado significa ter a coragem de se arriscar, de chorar, de perder, de ousar.

Infelizmente, vejo que existem muitas pessoas que não vivem um grande amor porque elas têm medo de ser rejeitadas, têm medo de escutar um “não”, têm receio de que as coisas não aconteçam do jeito que elas planejaram.

Eu gostaria de falar para você: a coragem de chorar de saudades, a coragem de chorar no final de um grande amor, é que vai dar para você uma vida digna.

Muita gente vive pra não chorar, vive pra não sofrer. E eu gostaria de falar para você que quando olho pra trás na minha vida, vejo que só tive grandes conquistas porque tive a coragem de ser ridículo, tive a coragem de perder, de voltar para casa e dizer “não deu certo”.

Ouse. Tenha a coragem de se apaixonar. Tenha a coragem de se dar a chance de ser feliz.

Não deixe que as coisas negativas te impeçam de buscar aquilo que você quer.

Talvez na vida você tenha tido muitas dores de amor, talvez você tenha sido reprovado em um monte de entrevistas de emprego, talvez tenha falhado em momentos importantes. Mas não deixe que uma derrota faça você deixar de acreditar na vitória.

A vitória é o prêmio de quem acredita.

Apaixone-se pelo que você quer da vida e se arrisque. Vá em frente.

Te encontro no pódio!

Um grande abraço,

Roberto Shinyashiki
O seu sucesso é o meu sucesso!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Hérnia de Hiato: mudanças de hábitos, tratamentos clínicos à cirurgia


Em alguns casos, sintomas podem ser similares aos das doenças cardíacas .Falta de tratamento pode levar à outras doenças, como sinusite de repetição, otite, rouquidão, pneumonias, mau hálito e gengivite, entre outros problemas. Cirurgia robótica proporciona melhor qualidade de vida para pessoas com alterações graves no aparelho digestivo.

Estima-se que a Hérnia de Hiato atinja cerca de 10% dos brasileiros com mais de 50 anos, sendo que os principais sintomas da doença são azia, tosse ou dor no peito. Ainda não existem estudos que comprovem o que efetivamente promove o aparecimento do problema, mas entre os principais fatores associados à doença são obesidade, sobrepeso, esforço físico e musculação em excesso, constipação e tosse crônica.
 
“O aumento da pressão abdominal contribui para o enfraquecimento e abertura do músculo do diafragma. O alargamento dessa área permite a migracão do estômago em direção ao tórax, levando à formação da hérnia de hiato”, explica o Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304), especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System).
 
Caso a hérnia seja muito grande, podem ocorrer sintomas de compressão de estruturas torácicas, como tosse e falta de ar, e em alguns casos, os sintomas podem ser parecidos com os das doenças cardíacas. “Para diagnóstico da hérnia de hiato, é realizada uma endoscopia digestiva, um exame rápido e seguro”.
 
“Além disso, caso a doença não seja controlada e tratada outros problemas de saúde podem ser desencadeados, como sinusite de repetição, otite, rouquidão, pneumonias, mau hálito e gengivite, entre outras”, alerta.
 
Para ajudar os pacientes que sofrem com sintomas da Hérnia de Hiato, o primeiro passo é incentivar a mudança de hábitos alimentares e de atividade física. “Mas, se o paciente apresentar sintomas de refluxo gastroesofágico, o tratamento deve incluir antiácidos por um período de quatro a 12 semanas. Podendo-se associar medicamentos ditos pró-cinéticos que auxiliam no esvaziamento gástrico, diminuindo a sensação de plenitude”.
 
De acordo com Dr. Vladimir, o tratamento cirúrgico só é indicado quando há falha do tratamento clínico ou quando há presença de alguma complicação. A cirurgia é feita, normalmente, por videolaparoscopia. O uso do robô durante a cirurgia é indicado em situações de recuperação de pacientes idosos e em hérnias volumosas e, principalmente, para pessoas que desejam melhorar a qualidade de vida, sem uso de medicamentos e outras restrições pós-operatórias. “A cirurgia robótica permite ainda mais precisão, menos sangramento, menos dor no pós-operatório e alto índice de satisfação por parte dos pacientes”, destaca Schraibman.
 
Reconhecimento no exterior - Devido aos avanços sobre a doença em nosso país, durante o 5th International Hernia Congress, realizado no mês de Abril, em Nova York, o Dr. Vladimir Schraibman apresentou os resultados cirúrgicos robóticos obtidos no Hospital Israelita Albert Einstein para tratamentos de hernias recidivadas, de hérnias gigantes e refluxo em obesos mórbidos. “A aceitação nos Estados Unidos foi impressionante devido ao alto índice de bons resultados obtidos aqui no Brasil”, destacou ele.
 
Oito recomendações do Dr. Vladimir Schraibman para prevenir a hérnia de hiato:
 
1. Ao sentir os sintomas da doença procure um médico.
2.Caso a doença seja confirmada, evite alimentos gordurosos e com muito tempero.
3. Evite bebidas alcoólicas e gaseificadas.
Evite fumar.
5. Faça refeições mais leves e evite ingerir muito líquido durante as refeições.
6. Procure não comer perto da hora de dormir, pois, a digestão pode se tornar mais lenta.
7.Evite praticar esportes que forcem a musculatura abdominal, como musculação e levantamento de peso em excesso, pois este aumenta a pressão intra-abdominal, um dos fatores para o desenvolvimento da hérnia.
8. Para prevenir o aparecimento dessa hérnia, para quem está acima do peso, é preciso emagrecer.
 
Por: Dr. Vladimir Schraibman (CRM-SP 97304) - Cirurgia Geral e Gastrocirurgia - Especialista em cirurgia geral, gastrocirurgia e orientador de Cirurgias Robóticas da área de Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo do Hospital Israelita Albert Einstein (Proctor Intuitive Robotic System). Graduado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo, com mestrado e doutorado em Ciências Médicas pelo Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, Dr. Vladimir Schraibman é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Videolaparoscópica (Sobracil), é médico colaborador do Setor de Fígado, Pâncreas e Vias Biliares do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo, além de integrar o corpo clínico do Hospital Albert Einstein. Tem diversos artigos publicados em revistas e jornais científicos do Brasil e do exterior, além de intensa participação em congressos nacionais e internacionais.

Portal Fator Brasil

domingo, 13 de maio de 2012

Infecções causam um em cada seis casos de câncer


Esta imagem, captada pelo Instituto de Pesquisa para o Câncer da Grã-Bretanha,
mostra uma célula cancerígena em movimento. Foto: Anne Weston


Com informações da BBC.

Cânceres evitáveis

Um em cada seis casos de câncer - 2 milhões por ano - tem origem em infecções tratáveis ou evitáveis, segundo um novo estudo realizado pela Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer (IARC), na França.

Os pesquisadores analisaram a incidência de 27 tipos diferentes de câncer em oito regiões do mundo. A conclusão é que apenas quatro doenças infecciosas são as principais responsáveis pela prevalência do câncer.

As infecções são as causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV), pela bactéria Helicobacter pylori e pelos vírus da hepatite B e C.

Segundo o estudo, estas infecções são responsáveis por 1,9 milhões dos casos de câncer de estômago, câncer hepático e câncer de colo do útero - 80% deles nos países em desenvolvimento.

Infecções e câncer

Cerca de um terço dos casos ocorrem em pessoas com menos de 50 anos. Entre as mulheres, o câncer de colo de útero corresponde a cerca de metade dos cânceres causados por infecções. Em homens, mais de 80% dos casos é de cânceres de fígado ou estômago.

Já existem vacinas preventivas contra o vírus do HPV, inclusive para homens, e contra o vírus da hepatite B - uma causa conhecida de câncer hepático.

Especialistas afirmam que o câncer de estômago pode ser evitado tratando a infecção pela bactéria H. pylori.

Pelo menos 1,5 milhão das 7,5 milhões de mortes por câncer anuais poderiam ser evitadas, de acordo com o levantamento.

Fonte: Diário da Saúde

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Descoberto lado mau do "bom colesterol"

Do Diário da Saúde
Passo a passo da ciência

Você certamente já sabia que o colesterol ruim não é tão ruim quanto se pensava.

Afinal, não é para haver em nosso organismo alguma coisa que seja intrinsecamente ruim - a menos que seja um invasor, o que não é o caso.

O que ocorre é que a ciência apenas aos poucos vai descobrindo os intrincados meandros de cada uma das substâncias presentes em nosso corpo.

Era então natural esperar que logo se descobrisse o outro lado da moeda: se o colesterol LDL não pode ser taxado de sempre ruim, tampouco o colesterol HDL, o chamado colesterol bom, será sempre bom.

E foi isto o que aconteceu, conforme relatado em um artigo publicado com destaque na última edição do Jornal da Associação Norte-Americana do Coração.

O lado mau do bom colesterol

Cientistas acabam de descobrir que uma subclasse do colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade), o chamado "colesterol bom", não apenas não protege contra as doenças cardiovasculares, como na verdade pode ser prejudicial, aumentando o risco dessas doenças.

A "culpada" da vez, que levará a má-fama até que se descubram todas as suas funções, é uma pequena proteína chamada apolipoproteína C-III (Apoc-III), algumas vezes, mas nem sempre, encontrada na superfície do colesterol HDL.

A presença da proteína no HDL aumenta o risco de doenças cardíacas, enquanto o colesterol HDL sem esta proteína tem um efeito protetor, sobretudo do coração.

"Esta descoberta, se confirmada em novos estudos já em andamento, poderá levar a uma melhor avaliação do risco de doenças cardíacas, e a tratamentos mais precisos, para aumentar o HDL protetor, ou para diminuir o HDL desfavorável com ApoC-III," afirmou o Dr. Frank Sacks, professor de doenças cardiovasculares da Escola Harvard de Saúde Pública, principal autor do estudo.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Elementos compõem o processo de emagrecimento



Emagrecimento pressupõe mudança de hábitos, de comportamento. Mais que perder peso, emagrecer é mudar a cabeça para, conseqüentemente, mudar peso. Mudanças mobilizam ansiedade, incerteza, medo do desconhecido. A própria natureza do comportamento alimentar inadequado, que leva à comida, é complexa. Muitas vezes é ligado a sentimentos de culpa, ansiedade, angustia, raiva, preocupação, depressão, stress, obsessões, insônia, ciúmes. Problemas afetivos, sexuais, de relacionamento, conjugais, desajuste familiar, podem ter na comida um “remédio” indevido, sem que a pessoa se dê conta.

A abordagem médico/nutricional trabalha o lado lógico do emagrecimento. Trabalha o comportamento nutricional, regido pela lógica, pelo aprendizado, visando prover o organismo dos nutrientes necessários. O comportamento alimentar, mais simples, instintivo, primitivo é, muitas vezes, alterado pelos elementos emocionais acima. Se a pessoa está equilibrada psicologicamente e motivada, em tese pode emagrecer sem problemas. Ocorre que, entre “saber o que fazer” e “conseguir fazer o que a pessoa sabe que deveria”, muitas vezes vai um abismo. A alteração de comportamento que leva ao prato tem caráter basicamente emocional, ilógica e muitas vezes não acessível às abordagens tradicionais, necessárias mas não suficientes.

Por que isso ocorre? Se o alimento tem outra função, que não nutrir, se é utilizado como “remédio” para males para os quais não foi feito ou para resolver problemas que não resolve, mas mascara, ao restringir ao menos a quantidade de comida provoca o recrudescimento dessas emoções que atenuava. Se a pessoa não tem maneiras mais adequadas de lidar com seus problemas a comida vai ser, novamente, trazida à tona como “salvação”. Aí o comportamento nutricional que se tentou introduzir pode ter vida curta. Retirou-se uma estratégia de sobrevivência emocional da pessoa e não se desenvolveu outra. A pessoa irá sentir-se à mercê dos sentimentos que a comida camuflava. E não irá aderir às prescrições médicas.

Aí entra a psicologia. Trazer o alimento à sua real função. Para tal são necessárias a identificação e modificação daquelas emoções que impedem a consecução dos objetivos do candidato a emagrecimento.

OUTROS VÍDEOS SUGERIDOS PELA QUALITAS VITAE

Comemorando 35 anos de Globo Repórter, a maioria dos brasileiros escolheu como tema a reportagem: Saúde e Qualidade de Vida. Matéria sobre obesidade - Globo Repórter. Quanto mais equilibrada for a vida de um profissional, melhor será a sua performance profissional. Além disso, a sua identidade não estará baseada apenas em seu trabalho, mas também em outros aspectos vitais para a sua realização.

Dicas para reduzir calorias

Legumes e grelhados podem ser consumidos sem pão ou torradinhas. Escolha a massa com molho de tomate e uma proteína. No japonês, fique longe de opções fritas ou empanadas. Já na churrascaria, o ideal é começar pelas saladas.

Saiba quanto você precisa correr por semana para perder calorias.

A corrida é uma boa opção para quem quer emagrecer rápido. Um pessoa que pesa entre 60 e 70 quilos pode perder entre 500 e 600 calorias se correr durante uma hora. É importante passar por uma consulta médica antes do exercício.

Exercício em casa ou no parque aumenta tempo e qualidade de vida.

O exercício físico regular pode aumentar o tempo e a qualidade de vida de uma pessoa. O preparador físico José Rubens D'Elia mostra que é possível praticar exercícios em parques, na vizinhança ou em casa, com uma academia particular.

Médico dá mais algumas dicas saudáveis e baratas.

Dicas para levarmos uma vida mais saudável sem gastar muito para isso. Depois do programa, ele respondeu perguntas enviadas pela internet e deu outras sugestões.

Confira uma série de exercícios para melhorar o equilíbrio

O preparador físico José Rubens D'Elia mostra exercícios que podem ser feitos em casa e ajudam a melhorar o equilíbrio corporal.

Aprenda a comer bem e se manter saudável.

Um dos sinônimos de felicidade para todos é a saúde. Uma das formas de manter o metabolismo equilibrado e ainda garantir qualidade de vida é acertar na alimentação.

Dicas para melhorar a alimentação de crianças e adolescentes

As refeições devem ser adequadas às atividades ao longo do dia, evitando guloseimas e refrigerantes. A má alimentação pode causar cansaço, sonolência, apatia e irritação.

Pele deve receber cuidados especiais de acordo com a idade.

Na adolescência, o principal problema são as espinhas. Dos 20 aos 40 anos, a pele começa a perder a capacidade de regeneração e podem surgir manchas. Entre os 40 e os 60 anos, ocorre uma perda da elasticidade da pele e o contorno da face muda.

Transport é um dos aparelhos de maior sucesso nas academias.

Uma pessoa de aproximadamente 70 quilos pode queimar 300 calorias em 40 minutos em um ritmo mais leve. O exercício não provoca impacto nos joelhos.