quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Estudo com metodologia inédita conclui que celular pode causar câncer


"Há risco"

A Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NSF) está conduzindo um estudo interdisciplinar para analisar os efeitos da radiação eletromagnética emitida pelos celulares e outros equipamentos sem fios sobre o corpo humano. Foram divulgados agora os resultados preliminares - o estudo começou em 2009 e só vai terminar em 2013. "A evidência, embora ainda esteja se acumulando, é forte o bastante para endossar uma conclusão: há risco," escreveu o Dr. Jonathan Samet, coordenador do grupo, no relatório preliminar do estudo. "Desta forma, nós precisamos manter um acompanhamento muito atencioso da ligação entre os telefones celulares e o risco de câncer," completou ele.

Evidências científicas

O maior destaque do novo estudo é uma abordagem completamente diferente dos trabalhos anteriores. Os estudos anteriores são de caráter epidemiológico, ou seja, são usadas correlações estatísticas para estimar o risco dos celulares, por exemplo, comparando a taxa de ocorrência de tumores cerebrais malignos em amostras da população com o número total de horas que essas pessoas passaram falando ao celular.

O que os pesquisadores fizeram agora foi construir um modelo eletromagnético do corpo humano com uma resolução sem precedentes. O modelo, batizado de AustinMan, foi desenvolvido pelo Dr. Ali Yilmaz e seus colegas da Universidade do Texas, na cidade de Austin. Com esse modelo, é possível estimar os efeitos da radiação nas diversas potências emitidas pelos mais diversos equipamentos do tipo wireless sobre o corpo humano.
Com isto, são usadas as melhores evidências científicas do funcionamento do corpo humano para balizar conclusões seguras para a população, e não levantamentos estatísticos, com todos os problemas derivados da coleta precisa de dados ou da forma de sua interpretação, afirmam os cientistas.

Diferença entre correlação e causa

Em maio deste ano, a Organização Mundial da Saúde admitiu que os telefones celulares podem causar câncer cerebral. Na ocasião, a entidade sugeriu "medidas pragmáticas" para reduzir a exposição à radiação eletromagnética ao usar telefones celulares e outros equipamentos que emitam ondas de rádio de alta frequência ou micro-ondas próximas ao corpo.

Diversos estudos sobre o assunto têm-se multiplicado, com conclusões conflitantes. Por isso, a Fundação Nacional de Ciências decidiu apoiar um tipo de pesquisa considerado mais adequado por um grande painel de cientistas. "Os estudos epidemiológicos são limitados por muitos tipos de viés e falhas, e necessariamente seguem as pegadas da tecnologia - eles podem descobrir correlação, mas não causação," explicou o Dr. Yilmaz.

Em geral, uma forte correlação entre um agente ambiental e um efeito observado indica que o primeiro está provavelmente causando o segundo. No entanto, quando não existem mecanismos conhecidos, biologicamente plausíveis, pelos quais a exposição ao agente poderia causar o resultado observado, a correlação deve ser especialmente forte para que os cientistas tirem essa conclusão. Isto significa que muita gente terá que adoecer para que os estudos estatísticos fundamentem uma conclusão de que há uma ligação entre o uso dos celulares e o câncer.

Efeitos da radiação térmica de micro-ondas

No caso dos campos eletromagnéticos não ionizantes, como os produzidos por equipamentos eletrônicos sem fios, ainda não foram descritos mecanismos plausíveis para a causação do câncer - do tipo "a onda de frequência X induz uma alteração molecular do tipo Y no tipo de célula Z".

A primeira evidência desse tipo foi publicada há pouco mais de dois meses, mostrando que os telefones celulares suprimem o metabolismo da glicose no cérebro - faltaria ainda estabelecer uma eventual ligação entre esse metabolismo da glicose e algum tipo reconhecido de doença.

Já os efeitos da radiação térmica, o efeito de calor gerado pela radiação, são bem conhecidos. As micro-ondas, por exemplo, quando absorvidas por nossos corpos, causam danos diretos aos nossos tecidos e ao funcionamento de todo o nosso corpo. Embora mecanismos como o fluxo sanguíneo e o suor possam retardar ou reduzir o acréscimo de temperatura, se a potência de micro-ondas for forte o suficiente, ela poderá cozinhar nossas células da mesma forma que cozinha um bife colocado dentro de um forno de microondas. Em níveis muito altos isto seria obviamente fatal. Mas, mesmo com potências muito menores, os cientistas já documentaram danos aos tecidos e efeitos adversos à saúde. Em animais, os efeitos vão da má-formação fetal até alterações dos vasos capilares do cérebro.


Estudo inédito mostra risco entre telefone celular e câncer
Segundo os cientistas, os modelos usados atualmente para aprovar os produtos eletrônicos ficam abaixo da crítica. [Imagem: TACC]
Modelo Antropomórfico Padrão

Mas, mesmo neste caso, focando-se apenas na radiação térmica, não se sabe muito bem como ou quanto dessa radiação térmica é absorvida, o que pode variar com o tamanho da pessoa, sua postura, sua massa corporal ou a quantidade de água no corpo.

Os estudos que embasam as legislações atuais foram feitas usando "manequins", chamados SAM - Standard Anthropomorphic Model, ou Modelo Antropomórfico Padrão. "É essencialmente um reservatório com um pouco de água, alguns sais, alguns líquidos que se supõe representem o seu cérebro," explicou o Dr. Leszek Demkowicz, outro membro da equipe que está desenvolvendo o modelo virtual.

"Ele realmente não captura quaisquer detalhes ou quaisquer heterogeneidades. Eles colocam um termômetro dentro do líquido, colocam um telefone celular próximo ao manequim e perguntam 'Quanto está esquentando?', 'Está dentro dos limites regulamentares?'. São assim os padrões exigidos da indústria. Se o manequim ficar frio o suficiente, o aparelho é aprovado," explicou Demkowicz.

Foi por isto que os cientistas decidiram partir para a criação de modelos eletromagnéticos do corpo humano, onde a exposição a diversas potências podem ser simuladas com todas as variações possíveis.


Modelo Humano Virtual


Estudo inédito mostra risco entre telefone celular e câncer
O AustinMan representa o corpo humano com uma resolução superior à das imagens geradaspelos mais modernos aparelhos de tomografia computadorizada e de ressonância magnética. [Imagem: TACC]
Já existem modelos virtuais de funcionamento do corpo humano há anos. Mas seu poder preditivo era baixo porque é necessário um poder computacional muito elevado para fazer simulações complexas.

O AustinMan, o novo modelo humano virtual, que foi colocado à disposição de pesquisadores do mundo todo, resolveu todas as dificuldades encontradas até agora melhorando os dados e os algoritmos para tratamento desses dados. O AustinMan representa o corpo humano com alta-fidelidade com uma resolução de um milímetro cúbico - isto é mais do que as imagens geradas pelos mais modernos aparelhos de tomografia computadorizada e de ressonância magnética.

As simulações usando modelos virtuais do corpo humano não conseguirão responder taxativamente se os telefones celulares causam câncer ou não porque os cientistas não sabem tudo sobre a dinâmica do câncer e outros efeitos adversos à saúde induzidos por diversos fatores ambientais - e tudo o que o pode ser colocado em um modelo virtual é o conhecimento que já se detém.

Mas a pesquisa permitirá o desenvolvimento de equipamentos eletrônicos um pouco mais seguros, bem mais do que aqueles testados com uma "tigela com água e sal em formato de cabeça," segundo os pesquisadores. O que eles destacam, contudo, é que, mesmo sem ter concluído o estudo, os resultados mostram que "a radiação eletromagnética gerada pela transmissão de dados por equipamentos sem fios é preocupante."

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Não coma sal demais... e nem de menos

A descoberta coloca em dúvida as atuais orientações sobre o consumo de sal,
que recomendam ingerir menos do que 2,3 gramas - ou 2.300 miligramas - de sal por dia. [Imagem: NUI Galway]
Quantidade certa de sal

Os médicos alertam há décadas que não se deve comer sal demais porque isso faz mal ao coração. Mas agora um novo estudo mostrou que tanto sal em excesso, quanto pouco sal, podem elevar os riscos de complicações cardiovasculares, sobretudo em pacientes sabidamente cardíacos ou diabéticos. Ou seja, não é exatamente o excesso de sal que faz mal à saúde cardiovascular, é o sal na quantidade incorreta.

Consumo ideal de sal

Os pesquisadores da Universidade Nacional da Irlanda demonstraram que a liberação de sal pelo organismo entre 6 e 7 gramas por dia está associada com um aumento no risco de todos os eventos cardiovasculares. Surpreendentemente, a excreção de menos do que 3 gramas de sal por dia está associada com um aumento no risco de morte por causas cardiovasculares e hospitalização por insuficiência cardíaca congestiva. Ou seja, o nível saudável de excreção de sal pelo organismo fica entre 4 e 5,99 gramas por dia.

Este é o primeiro estudo a demonstrar essa curva de associação entre a ingestão de sal e as doenças cardiovasculares, e pode explicar grande parte da controvérsia e dos resultados conflitantes que vêm sendo apresentados por diversos estudos recentes na área - há estudos mostrando associações positivas, negativas e até nenhuma associação.

Orientações sobre consumo de sal

A descoberta coloca em dúvida as atuais orientações sobre o consumo de sal, que recomendam ingerir menos do que 2,3 gramas - ou 2.300 miligramas - de sal por dia. As recomendações se baseiam em estudos que mostram que a pressão sanguínea cai ligeiramente quando a ingestão de sal é reduzida a estes níveis - este estudo confirmou este dado. Mas ninguém havia pesquisado especificamente os efeitos de comer pouco sal sobre a saúde cardiovascular.

Estabelecer um nível ótimo de consumo de sal é particularmente importante para os pacientes diagnosticados com doenças cardíacas, uma vez que eles são mais vulneráveis à variação na ingestão de sal.

Provavelmente as autoridades de saúde esperarão a confirmação da descoberta por outros pesquisadores antes de alterarem as recomendações.
Da Redação do Diário da Saúde.




segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ginástica laboral: como queimar calorias no trabalho



Ainda que por dia esteja 8 horas, ou mais em uma, você não é obrigado a passar sua vida atrás da mesa no trabalho, e neste contexto, a ginástica laboral mostra como queimar calorias sem sair do escritório.

Se você tenta encaixar algum espaço, antes ou depois do trabalho, para dar um pulinho na academia, você poderá economizar esse tempo aplicando um pouco de criatividade. Salvo se for uma daquelas pessoas tão ocupadas que mal consegue ir ao banheiro, poderá aplicar todas, ou pelo menos parte destas técnicas a seguir.

Aproveitando o trajeto

Se o trabalho é próximo da sua casa, poderá arriscar ir de bicicleta. Se o traje para andar na bicicleta não for o mais adequado para o visual do seu trabalho, leve a roupa numa mochila. Mas se precisa ir trabalhar de ônibus coletivo, ou de metrô, desça alguns pontos antes, e complete o percurso a pé. Se vai de carro, estacione a alguns quarteirões e vá andando até o local de trabalho. Se vive num prédio, aposente o elevador. Passe a usar somente as escadas.

Senso de oportunidade para o fitness

Calorias só são queimadas quando se está de pé. Em vez de falar ao telefone sentado, permaneça de pé durante a chamada, por exemplo. Use a pausa do lanche para fazer uma caminhada breve, ou alguns alongamentos. Mantenha o rosto para frente, abaixe o queixo no sentido do tórax, leve os braços suavemente até os pés, e agarre os tornozelos. Respire fundo, fique na posição por 30 segundos, e repita por 3 vezes. O banheiro é um ótimo refúgio para a prática deste exercício.

Leve a academia para o escritório

Bandas de resistência ou tubos elásticos podem ficar na sua gaveta para serem usados sempre que possível. Quando houver uma pausa, tente puxá-los, esta é uma excelente forma de aumentar a resistência muscular.

Inovação

Em vez reuniões com todas as pessoas sentadas ao redor da mesa, proponha que sejam feitas durante uma caminhada. Ou por que não no lugar de execução de um projeto, num exemplo. Além de alargar horizontes, esta técnica deixará todos em movimento. E se o seu trabalho já exige que esteja a andar, passe a fazê-lo com um ritmo mais rápido. Quanto mais, melhor...

Dê uma olhada ao redor. Se várias pessoas no seu trabalho estão com o peso acima da média, é hora de debater o tema. Proponha uma reunião onde todos possam apresentar ideias de como pode ser feito o aumento do ritmo corporal para benefício geral.

Se você pensa que essa situação é um pouco exagerada, saiba que gordura mata. E o Brasil é o país com maior índice de colesterol em todo o mundo. A Sociedade Brasileira de Cardiologia divulgou que 8% dos brasileiros que sofrem com o colesterol ruim (LDL), considerado doença não infecciosa, chegam ao óbito. Este é um argumento mais que válido para conscientizar os colegas, levando todos a fazer do ambiente de trabalho uma ferramenta para manter o corpo saudável.


Assista, nos links abaixo, dois vídeos com mais ideias práticas que você poderá aplicar.

domingo, 20 de novembro de 2011

Respire bem e melhore o seu desempenho na atividade física


Respirar é uma ferramenta indispensável para a nossa sobrevivência. O oxigênio que chega aos pulmões é transferido para o sangue, espalhando-se para todo o corpo, abastecendo as células e produzindo a energia necessária para manter o organismo em constante atividade.

A importância da respiração, porém, excede esses limites, e é responsável por uma significativa melhora no rendimento do exercício físico e da saúde física e mental.
Muitas pessoas dizem que “não sabem” respirar. Na verdade, o que aprendemos a desenvolver ao longo do tempo é a habilidade de controlar a respiração, isto é, administrar a quantidade e a intensidade de inspirações e expirações.
Exercícios aeróbicos são suportes essenciais para o aumento da capacidade cardiopulmonar, facilitando o trabalho do sistema respiratório. Na caminhada, é mais fácil coordenar a respiração, diferentemente de uma corrida, que exige mais oxigênio e dobra a frequência respiratória

Entretanto, a dica é respirar livremente, de acordo com a intensidade da sua atividade. Coordenar a respiração durante o exercício faz com que você o desempenhe de forma incompleta. Atletas de alta performance, por exemplo, usam o diafragma para respirar com mais qualidade.
Outro fator importante são os horários escolhidos para a prática de corridas ou caminhadas. Entre as 5h e 7h da manhã, é o período mais indicado, já que o sol está fraco e a poluição mais moderada, além de proporcionar mais ânimo para o restante do dia.
Evite exercitar-se entre as 10h e 16h, quando o sol é mais intenso. Depois das 17h, o popular “horário de rush” aumenta excessivamente os gases poluentes no ar, prejudicando a respiração.
Por último, aprender a respirar pelo nariz é essencial, já que ele é mais preparado para receber o oxigênio que chega até o pulmão. Os pelos ajudam a remover as impurezas do ar, além de aquecê-lo a uma temperatura mais próxima do corpo.
Para obter um maior êxito em suas atividades físicas, é fundamental que você aprenda a respirar corretamente. Além dos benefícios já citados, o controle da respiração ajuda a lidar com sentimentos de ansiedade e medo, que aumentam a frequência cardíaca. E, quanto mais oxigênio seu coração bombeia, melhor será o seu condicionamento físico.
Por fim, a dica é: tome no mínimo 2 litros de água todos os dias e comece a se exercitar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Conheça os principais truques para ter mais disposição



Com a chegada do fim de ano, os dias vão ficando cada vez mais quentes e a sensação de cansaço no fim do dia é quase uma certeza. Como a agenda não diminui nessa época, o jeito é buscar alguma maneira de ter mais disposição para encarar o verão. Por isso, separamos alguns truques para quem quer fugir da canseira comum nesta época do ano. Confira!

Beba muito líquido: muitas pessoas não bebem líquido o suficiente para equilibrar a perda de suor de atividade física. O corpo precisa de água! O coração trabalha melhor, a respiração é facilitada e o cansaço demora mais a chegar quando estamos bem hidratados.

Faça pilates: o pilates melhora a respiração e, consequentemente, trabalha melhor a nossa ansiedade. O exercício pode ser praticado por todas as idades, inclusive grávidas, que podem praticar sem medo. Além do controle emocional, o exercício também ajuda a melhorar a qualidade de vida. O pilates melhora o sono, cria força, aumenta a flexibilidade, melhora a postura, aumenta a energia, além de ser um exercício que favorece o corpo como um todo.

Mexa na temperatura do seu banho: experimente começar com um banho quentinho e depois o torne frio de uma vez. É uma técnica conhecida para despertar o corpo rapidamente. Dá um chacoalhão no metabolismo e na circulação sanguínea, aumentando a sensação de energia.

Invista no chá verde: pesquisas já provaram que a bebida tem baixas concentrações de cafeína, apenas um quarto da encontrada no café, e que garante mais disposição física ao corpo. A responsável pela dose extra é a catequina, que estimula os processos químicos no cérebro e te deixa mais ligado.

Masque chiclete: colocar a mandíbula para se movimentar pode ajudar a aumentar a energia. E escolha de preferência as gomas de menta. Estudos apontam que isso estimula a mesma parte do cérebro responsável por fazer uma pessoa despertar pela manhã.

Massageie o seu corpo: esfregar o corpo ajuda a aumentar a circulação, estimulando o fluxo em direção ao cérebro. A dica é fazer isso na região entre a nuca e o pescoço, massageando os músculos longos atrás do pescoço. Faça movimentos para cima e para baixo e depois siga o contorno do crânio até a região das orelhas.

Coma banana: poucos alimentos são tão capazes de repor as energias quanto a banana. Rica em potássio, também é excelente fonte de açúcar, ajudando a melhorar a performance por cerca de duas horas. Além do ótimo sabor e das demais vantagens para o organismo, as bananas ainda são fáceis de carregar para qualquer lugar.

Explore sua energia sexual: a prática sexual segura e bem acompanhada pode relaxar, energizar, reequilibrar o corpo. Explore seus sentidos para aumentar sua energia.

Durma bem: o cansaço e o desânimo são demonstrações de que é preciso entrar em stand-by. Mesmo que seja apenas num dia da semana, ou durante os fins de semana, é preciso dormir bem. Durante o sono produzimos o hormônio do crescimento (GH), cuja carência facilita o acúmulo de gordura, deixa os músculos flácidos, os ossos fracos e o corpo sem ânimo.

Não durma demais: dormir bem, não significa dormir demais. O descanso é fundamental, mas passar um fim de semana inteiro na cama, a fim de compensar noites mal dormidas ao longo da semana, não é a melhor pedida. Isso só resultará em mais cansaço. Quando o ciclo de sono é alterado em mais de duas horas, os mecanismos de acordar e dormir ficam bagunçados. Tente manter os mesmos horários para ir para a cama e também para sair dela.

Por Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Viva mais e melhor com poucas calorias

A dieta de baixas calorias já foi testada em tudo, de macacos, peixes e ratos a fungos,
moscas e leveduras, sempre com os mesmos resultados positivos. [Imagem: Mikael Molin]



Enzima que envelhece

Há muito se sabe que uma alimentação com poucas calorias pode retardar o envelhecimento. (Veja matéria "Gene da Longevidade" tem morte prematura".)
Nesse retardamento estão incluídas as doenças tipicamente associadas à idade, como o câncer e o diabetes tipo 2.

Quanto menor é a ingestão de calorias, maior é o efeito.

Agora, pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Alemanha, identificaram uma das enzimas que controla esse processo do envelhecimento associado à ingestão de calorias.

Dieta de baixas calorias

"Nós demonstramos que a restrição calórica retarda o envelhecimento impedindo que uma enzima, chamada peroxirredoxina, seja inativada. Esta enzima também é extremamente importante para nos defender de danos em nosso material genético," disse o Dr. Mikael Molin, coordenador da pesquisa.

Reduzindo gradualmente a ingestão de açúcar e proteínas, sem reduzir as vitaminas e os minerais, pesquisadores demonstraram anteriormente que macacos podem viver vários anos mais do que esperado.

O método foi então testado em tudo, de peixes e ratos a fungos, moscas e leveduras, sempre com os mesmos resultados favoráveis.

Apesar dos bons resultados, os cientistas ainda não haviam descoberto o mecanismo que leva a essa maior longevidade.

Retardamento do câncer

Os novos resultados mostraram que a peroxirredoxina, ou Prx1, é danificada durante o envelhecimento, perdendo sua atividade.

A restrição calórica impede essa perda de atividade aumentando a produção de outra enzima, chamada Srx1, que conserta a Prx1.

Outra conclusão do estudo é que é possível retardar o envelhecimento sem a restrição calórica, apenas aumentando a quantidade de Srx1 nas células.

"Nós agora podemos começar a especular se um maior nível de reparo da Prx1 durante o envelhecimento pode evitar, ou ao menos retardar, o surgimento do câncer," disse o pesquisador.
Redação do Diário da Saúde

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Trânsito zen

Por Otávio Rodrigues


Naquele dia eu estava feliz por ter caído num congestionamento tipicamente paulistano, em véspera de feriado. Claro, nunca acontece assim, mas era parte do plano. A meu lado estava a monja Coen, brasileira que há alguns anos largou tudo, ganhou o mundo, abraçou o budismo, morou num templo no Japão, tornou-se mestra do zen (é ela quem, todo domingo, promove caminhadas meditativas nos parques e em outras áreas públicas da cidade). A idéia era conversarmos sobre trânsito, ou melhor, sobre o que de bom podemos fazer para contornar os problemas causados pelo trânsito, ou mesmo conviver com ele de maneira amiga.

- A primeira coisa é fazer xixi antes.

Eu esperava que ela falasse sobre a transcendência do ser, a sublime iluminação, jamais sobre xixi antes.

- Ter fome também desespera, nos deixa mais bravos, irritadiços. Então eu levo sempre no carro alguma coisinha pra comer, para distrair a fome.

Claro, ela tinha razão: as demandas físicas. Comentei a respeito da inevitabilidade das coisas e que, bem, se vamos ter de enfrentar a complicação da cidade, então vamos e pronto, sem esquentar a cabeça. É isso mesmo?

- No zen, nós falamos: abrir a mão e entregar. Quando fazemos retiros, sentamos sucessivas vezes, voltados para a parede, em meditação. A posição, que no começo é muito agradável, torna-se extremamente desagradável e muitas vezes incômoda. E isso não acaba enquanto você não se entregar.

As posturas meditativas, todo mundo sabe, compreendem um estado de relaxamento, mas obrigam o praticante a manter uma posição estável por algum tempo. O desconforto pode ocorrer quando assumimos a clássica posição de lótus (ou tentamos, ao menos) ou, como me disse a monja, enquanto trabalhamos ou dirigimos.

- Mas quando você se entrega a essa situação difícil, seja meditando ou preso no trânsito, existe uma transformação possível. Você entra num processo que se chama iluminação, no qual tudo o que está acontecendo, o que vivemos aqui, é o estar sempre nas mãos de Buda. E no trânsito eu estou nas mãos de Buda, eu continuo nas mãos de Buda. Às vezes temos de aprender paciência, respeito, e às vezes não exagerar na paciência e no respeito. Por exemplo, você acorda bonzinho e quer dar passagem pra todo mundo, aí o que está atrás de você fica furioso.

Monja Coen é uma das principais vozes do zen-budismo no Brasil e dirige um centro de ensinamentos e prática de meditação. Para ela, o segredo da bem-aventurança no trânsito, esse "estar nas mãos de Buda", é não esquecer que somos parte do todo.

- Tudo que na vida você começa a dizer "isto é horrível", "não quero que seja assim", pronto: você cria uma dualidade, uma separação. Ora, fica parecendo que a gente está tentando afastar essa realidade para entrar noutra, né? Eu digo: esteja nesta realidade, o paraíso é onde nós estamos, não é lá adiante.

Em outros tempos, quando ainda era jornalista e não monja, ela andava por aí de moto, uma Honda 350. Hoje tem um Gol e aproveita os engarrafamentos para se dedicar a alguns exercícios simples, que qualquer um pode fazer.

- Quando o trânsito pára, eu sento com as costas retas, respiro - a base é a respiração profunda. Então mexo os pés, um de cada vez, pra direita, pra esquerda, e a mesma coisa com os punhos. Olha que bom, eu descubro aí um tempo ótimo, em que eu posso mexer meu corpo, observar minha coluna...

Momento produtivo
Meu encontro seguinte aconteceu com Luciana Ferraz, diretora para o Brasil da Brahma Kumaris, uma universidade espiritual com sede na Índia e mais de 4 mil centros em todo o mundo. Ela me disse que tem conseguido passar mais ou menos à margem dos problemas do trânsito.

- Eu disponho de alguma liberdade no tipo de trabalho que faço, então equaciono minhas atividades para fugir dos congestionamentos. Marco compromissos em horários que me permitem ir contra o fluxo do trânsito. Quando isso não é viável, vou muito mais cedo e arranjo alguma coisa para fazer lá.

Luciana também adota hábitos que já são comuns à maioria. Além do rádio e do toca-fitas, o carro dela sempre tem jornais, revistas e outros suprimentos.

- Aprendi a carregar comigo coisas que tenho de ler, mas para as quais sempre falta tempo. Artigos, correspondências, e-mails. E levo sempre duas caixas de fitas com aulas e palestras. É uma maneira de transformar uma situação potencialmente problemática em um momento produtivo. Às vezes eu simplesmente fecho o vidro e canto. Não tenho a sensação que muitas pessoas têm, que é de ser refém, vítima.

Uma etiqueta espiritual
Dar passagem, um hábito que comprovadamente acalma, é algo que, segundo ela, pode ser mais exercitado no dia-a-dia.

- Em geral, os homens mostram-se mais gentis que as mulheres. A personalidade às vezes se reflete no trânsito, e uma mulher tentando se afirmar, tomar seu espaço, acaba perdendo aquela feminilidade, que é uma característica arquetípica da mulher. Raramente uma mulher dá passagem, e é bonito quando se cria essa gentileza no trânsito.

Luciana, assim como outros integrantes da Brahma Kumaris, é praticante da raja yoga, que em linhas gerais propõe o uso dos pensamentos de forma equilibrada e positiva, com o foco da atenção em experiências enriquecedoras.

- A partir do reconhecimento de que lá fora está o caos, e que diante desse caos eu não posso me desesperar, tenho de criar mecanismos internos, como o de um estado mental mais calmo, mais tranqüilo, com o qual eu já me preparo de antemão para não xingar, não reagir, não devolver nada para o outro. É uma etiqueta espiritual.

Oba, parou tudo!
O trânsito complicado às vezes estimula a gente a agir no limite da estabilidade emocional. São situações bem conhecidas, que se reproduzem em outros ambientes, como a de alguém que passa na sua frente, ou que muda de rota sem sinalizar, que ocupa duas vagas e assim por diante. E parece que o trânsito realça alguns instintos de territorialidade, de defesa. Ou então ele nos angustia, porque tolhe nossa liberdade de ir e vir. Será que existem práticas, pensamentos, atitudes que possam nos afastar desses comportamentos tão desagradáveis e estressantes?

Arrisquei essa filosofada diante do lama Michel Rimpoche, o jovem brasileiro reconhecido como reencarnação de vários mestres budistas. Ele então me fez o seguinte relato: - Um dos importantes mestres do Tibete era originário da Índia e de lá trouxe seu cozinheiro, um sujeito muito chato, nervoso. Depois de alguns anos, os discípulos do cozinheiro já tinham aprendido um pouco o jeito indiano de fazer a comida, então foram até o grande líder e sugeriram que ele mandasse o homem para umas férias na Índia, quem sabe um retiro... E o mestre falou: Quem? Meu mestre de paciência?

Nada como uma história breve e cheia de sabedoria. (isso eu pensei na hora, não disse). O lama continuou:

- Nós nunca podemos praticar a paciência sem ter um objeto de raiva. Por isso é importante poder olhar as situações difíceis como ocasiões para aprender também. Eis um ponto de vista que mostra como a gente pode transformar o trânsito. Hoje eu vou encontrar tais e tais desafios, vai ter gente me fechando, gente atravessando fora da faixa, várias situações desagradáveis que eu já conheço. Mas tudo isso é um teste para que eu possa manter minha calma. Então, eu agradeço por todas essas coisas negativas, que me dão chance de eu praticar minha paciência, desenvolver meu espaço interior. No budismo isso se chama aceitação, é aceitar as coisas.

Os novos poderes
Na última vez em que estive com Lia Diskin, co-fundadora da Associação Palas Athena, lembro-me de tê-la ouvido falar sobre "criar o nosso mundo". Achei que era uma pista valiosa para esta conversa e liguei.

- Eu acredito que é criar um espaço numa oitava superior.

Lia é cultíssima, lida fácil com conhecimentos de várias esferas e sempre os relaciona com admirável bom senso. Pedi para ela explicar melhor esse conceito de "oitava superior".

- É como quando os aviões têm de subir para evitar tempestades dentro das nuvens, encontrar um espaço superior que permita trabalhar com as variáveis que estão sempre inseridas na situação. Se você está sob a ação das variáveis, você vai receber o impacto de uma puxando pra direita, outra pra esquerda, outra pra leste, outra pra oeste. Subindo um pouco o avião - ou a mente ou a consciência, como queira -, você tem a possibilidade de ver quais são as variáveis e, a partir dessa percepção, tomar alguma atitude ou estabelecer concretamente uma ação mais sadia. Mas, sem enxergar as variáveis, você é fagocitado.

Por nada neste mundo eu gostaria de ser fagocitado. Afirmei qualquer coisa então, para que ela continuasse o raciocínio e, quem sabe, me desse mais algumas pistas.

- Eu acredito que a primeira atitude é sair do papel de vítima no meio do trânsito. Porque na maioria das vezes - nem sempre - as pessoas têm uma possibilidade de escolha. Poderia não ter ido naquele horário, ou ter marcado a reunião em outro lugar, ou mesmo ter buscado outro espaço, outro território. Você está aí porque, de alguma maneira, está escolhendo essa situação, e não outra. Vão dizer, ah, mas eu tenho crianças, preciso desse emprego. Mas está claro que você pode mudar de cidade e de emprego. Perpetuando a condição de vítima, você não consegue sair da situação que criou.

De novo, o aspecto da aceitação, e de novo também a possibilidade de uma transformação (essas congruências são muito interessantes e significativas e, assim como as coincidências, disparam bastante quando estamos buscando algum tipo de evolução espiritual).

- A partir do momento que você sai e começa a perceber que escolhe essa situação difícil, de alguma maneira surge o que se chama de "novos poderes", uma nova vitalidade, uma nova condição que o torna mais forte.

Antes de desligar, Lia deu algumas sugestões especialmente boas para usarmos no cotidiano - embora ela não ande muito de carro e se considere uma caminhante compulsiva. Ela anda muito, para quase tudo, e dá preferência ao metrô nas jornadas mais longas. Táxi, só em ultimíssimo caso, já que também contribui para o entupigaitamento tal como o conhecemos.

- Sempre sugiro as boas companhias: um bom pensamento, seja ele uma frase de alguém que faça sentido para você, ou uma prece, um mantra... E tenha na bolsa, na carteira, a foto dos filhos, do marido, da esposa, pai, mãe, imagens de pessoas queridas. Ou seja, no próprio carro, no espaço onde se produz o grande estresse, podemos ter antídotos, como imagens, sons e pensamentos que recolocam, relembram o significado dessa passagem breve que é o momento no trânsito.

A essa altura, eu já estava pronto para somar todas as dicas, multiplicar e dividir e descobrir a chave sagrada, a pedra filosofal. Mas a Lia me socorreu com a conclusão, essa sim, definitiva.

- Todas essas providências e recursos decerto ajudam. Mas, sejamos honestos: são paliativos, pois se conseguirmos criar uma atitude interna, tomar consciência de que nós é que realmente escolhemos isso, todo o resto será dispensável.

Dei o caso como encerrado.

Dez dicas de ouro Um guia rápido para sobreviver à lengalenga das ruas
. Ir ao banheiro antes, levar comidinhas para beliscar (as "demandas físicas")

. Manter material de leitura e audição no carro, criando novas oportunidades de entendimento e aprendizado

. Dar passagem (sem exagero, porque atrás vem gente)

. Aceitar, entregar-se: o que não tem remédio, remediado está

. Parar. Respirar profundamente, movimentar pés, pernas, punhos e braços, descobrir onde dói

. Marcar compromissos em horários e locais estratégicos, de maneira a circular contra o fluxo do trânsito

. Tomar a confusão geral e a atitude besta de outros motoristas como chance de exercitar sua paciência

. Mudar de perspectiva, de maneira a poder ver a situação difícil de um ponto de vista mais elevado e impessoal

. Não assumir o papel de vítima ou de refém do trânsito

. Mude de rua, de avenida, ande a pé, de metrô, troque de emprego, de cidade: quem manda na sua vida é você - não reclame

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Estudo aponta que sorrir faz com que pessoa pareça mais nova

Todos os participantes atribuíram idades menores
às reais quando as pessoas estavam sorrindo
Do UOL Ciência e Saúde, São Paulo

Esqueça os cremes antienvelhecimento e botox. De acordo com novo estudo, para parecer mais jovem basta sorrir. Publicada na revista Psychology and Aging, a pesquisa é a primeira a mostrar que a expressão facial exerce influência na hora de adivinhar a idade de uma pessoa.

O estudo recrutou 154 homens e mulheres de todas as idades para analisar cerca de mil faces diferentes e adivinhar a idade dos indivíduos retratados. A seleção incluía expressões de raiva, medo, nojo, felicidade, tristeza e neutralidade. Todos os participantes atribuíram idades menores às reais para as pessoas que estavam sorrindo nas imagens.

Ainda que muitas pessoas pensem que sorrir pode deixar a pessoa com cara de mais velho, pelas rugas de expressão que se formam, o autor do estudo, Manuel Voelke, acredita que quando as pessoas veem uma foto com sorriso não conseguem identificar se essas rugas são de verdade ou de expressão, o que pode dar a impressão de que o retratado é mais jovem.

Já nas fotografias em que as pessoas estavam com expressões mais naturais, o índice de acerto em relação à idade foi maior.

O estudo também descobriu que as pessoas mais velhas eram menos precisas em adivinhar corretamente a idade dos fotografados, enquanto os mais jovens sempre chutavam idades menores às reais.

A pesquisa ainda mostrou que os participantes atribuíam idades até três vezes menores às reais para mulheres mais velhas, em comparação às atribuídas aos homens. De acordo com os pesquisadores, o fato é curioso, pois nenhuma das pessoas retratadas pôde se maquiar para disfarçar a idade.

Fonte: http://noticias.uol.com.br

domingo, 13 de novembro de 2011

DIA DO DIABETES - Educar para prevenir é o tema da campanha mundial


Na segunda-feira (14), é lembrado o Dia Mundial do Diabetes. Ministério da Saúde vem reforçando ações de prevenção e cuidados aos pacientes

Na segunda-feira (14), é lembrado o Dia Mundial do Diabetes. Prevenção e Educação são os focos da campanha mundial, que segue até 2013, definida pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) - entidade vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde o último dia 7 de novembro, estão acontecendo atividades por todo país para reforçar a data e informar a população sobre importância da prevenção.

Segundo a OMS e a IDF, o Brasil passará da 8ª posição do ranking mundial de portadores do diabetes para a 6ª posição em 2030.A pesquisa Vigitel, inquérito por telefone do Ministério da Saúde, publicada neste ano, verificou 6,3% da população igual ou maior de 18 anos possui diabetes. Isso representa cerca de 8,3 milhões de pessoas. A pasta estima que outras 3 milhões de pessoas desconhecem serem portadores da diabetes.

Nas próximas duas décadas, os novos casos de diabetes vão crescer 54% no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS ). Em 2030, haverá 438 milhões de diabéticos no planeta. Nas Américas Central e do Sul, o crescimento será ainda mais acentuado (65%). Isso significa que quase 30 milhões de pessoas terão a doença em nosso continente.    

O Ministério da Saúde atento a essa epidemia mundial, vem enfatizando as ações integradas para prevenção e o cuidado das pessoas com diabetes e hipertensão arterial. O balanço divulgado nesta sexta-feira (11), aponta que o total de diabéticos e hipertensos beneficiados pela ação Saúde Não Tem  Preço chegou a quase 3 milhões, número quatro vezes maior do que em janeiro, quando 843 mil diabéticos e hipertensos foram atendidos. A Região Norte apresentou maior crescimento do País no número de beneficiados: 763% de janeiro a outubro.

Ainda, foi lançado, no último mês de agosto, o Plano de Ações de Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis/2011-2022, que define ações e recursos para o enfrentamento dessas enfermidades nos próximos dez anos. Além disso, o governo federal está implementando em todo o país as Academias de Saúde, para promover práticas de uma vida saudável. A pasta também está incentivando a prevenção e na orientação da população por meio da Atenção Básica, com o “Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica” (PMAQ), que estabelece metas para que assistência para as equipes de saúde.

A mais recentemente a estratégia é o Melhor em Casa, que tem como objetivo de levar, no Sistema Único de Saúde (SUS), atendimento domiciliar aos brasileiros. “Essa estratégia vem atender, dentre outros, os pacientes crônicos com uma assistência multiprofissional gratuita em seus lares. São pessoas que possuem o chamado Pé Diabético, por exemplo, que agora serão atendidas em casa, no seio de sua família”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

Campanha – 2011 é o terceiro ano da campanha “Diabetes: Educar Para Prevenir”, escolhida para o período 2009-2013. No mundo, estima-se que existem atuamente 300 milhões de pacientes. Com a primeira Reunião Geral das Nações Unidas que abordou as Doenças Silenciosas, em setembro, o Dia Mundial do Diabetes foi fortalecido nessa agenda internacional de combate às doenças Crônicas Não Transmissíveis. Em dezembro, ocorre em Dubai (Emirados Árabes, o Diabetes World Congress.

sábado, 12 de novembro de 2011

Pesquisas indicam ligação entre antibióticos e obesidade

Por Kate Murphy
The New York Times
Alterar o equilíbrio microbiano do estômago com uso de antibióticos
pode tornar as pessoas mais suscetíveis a ganhar peso, segundo especialistas
O uso excessivo de antibióticos tem levado à criação de bactérias resistentes aos medicamentos, conhecidas como superbactérias, tais como a Staphylococcus aureus, resistente à meticilina. Agora, porém, pesquisadores estão verificando uma possibilidade igualmente inquietante: o abuso de antibióticos também pode estar contribuindo para a crescente incidência de obesidade, bem como para alergias, doenças inflamatórias intestinais, asma e refluxo gastroesofágico.

Martin Blaser, professor de microbiologia do Centro Médico Langone, na Universidade de Nova York, é um dos que estão chamando atenção para a possibilidade. Em um comentário publicado em agosto na revista Nature, ele afirmou que os antibióticos alteram permanentemente a flora microbiana do corpo humano, também conhecida como microbioma ou microbiota, acarretando consequências imprevistas e graves para a saúde.

O intestino humano, em particular, abriga bilhões de bactérias, mas pouco se sabe sobre esse ecossistema oculto. Considere-se a bactéria Helicobacter pylori, por exemplo, associada ao aumento de risco de úlceras e câncer gástrico. Muitos médicos prescrevem prontamente antibióticos para matá-la, mesmo quando o paciente não tem sintomas.

H. pylori

Contudo, em 1998, em um artigo publicado no British Medical Journal, Blaser foi mais comedido. Na ocasião, argumentou que a H. pylori pode não ser um agente tão ruim, no fim das contas. "Estamos falando de uma bactéria que integra o intestino humano há pelo menos 58 mil anos", disse Blaser em uma entrevista. "Provavelmente existe uma razão para isso".

Seu laboratório, desde então, produziu um fluxo de resultados que sustentam sua suspeita. Blaser e seus colegas descobriram, por exemplo, que o estômago se comporta de maneira diferente após a utilização de antibióticos para a erradicação da H. pylori.

Supõe-se que, após uma refeição, os níveis de grelina - um hormônio da fome secretado no estômago - diminuam. Mas, na pesquisa em indivíduos sem H. pylori, a quantidade de grelina no sangue se manteve, indicando ao cérebro que se continue comendo.

Além disso, os ratos do laboratório de Blaser tomaram antibióticos em doses semelhantes às dadas a crianças para tratar infecções de ouvido e de garganta, suficientes para matar a H. pylori em muitos pacientes. Foi registrado aumento da gordura corporal nos animais, embora sua dieta não tenha sido alterada. (Na verdade, há muito tempo os pecuaristas dão antibióticos ao gado para promover ganho de peso sem aumentar a ingestão calórica).

Estes resultados são consoantes com a pesquisa conduzida atualmente por Peter Turnbaugh, geneticista da Universidade Harvard, em colaboração com Jeffrey Gordon, gastroenterologista da Universidade de Washington, em St. Louis. Eles descobriram que a proporção de diferentes tipos de bactérias no intestino de ratos obesos e humanos obesos é significativamente diferente da dos magros, sugerindo que alterar o equilíbrio microbiano do estômago com antibióticos pode tornar os pacientes mais suscetíveis a ganhar peso.

Alergias

O uso excessivo de antibióticos também pode ser a raiz de outros problemas de saúde. Yu Chen, epidemiologista da Universidade de Nova York, encontrou uma correlação inversa entre a infecção por H. pylori e a asma infantil, a rinite e alergias dermatológicas em 7600 participantes da Pesquisa Nacional em Saúde e Nutrição, nos Estados Unidos.

Pesquisas de observação têm demonstrado que, na verdade, a eliminação da H. pylori aumenta o risco de refluxo gástrico, que é em si associado à asma, bem como de doenças de esôfago. Pesquisadores na Suíça e na Alemanha relataram que camundongos que receberam H. pylori se tornam na verdade protegidos contra a asma.

Barry Marshall, professor de biologia clínica da Universidade da Austrália Ocidental, em Perth, agraciado com o Prêmio Nobel de Medicina em 2005 por sua participação na descoberta da H. pylori e seu papel na gastrite e úlcera péptica, teve uma reação mais discreta.

"Eu nunca matei ninguém por receitar antibióticos para a H. pylori, mas pessoas morreram por não tomar antibióticos para se livrar dela", disse ele.

Os pacientes cuja flora interna se encontra dizimada por antibióticos tendem a readquirir as bactérias ao longo do tempo, principalmente se a pessoa reside com outras, disse Marshall.

No entanto, ele concorda com a Blaser a respeito de que os antibióticos têm sido administrados em excesso. Marshall disse que até mesmo prevê o dia em que uma cepa desintoxicada da H. pylori possa ser utilizada como tratamento para doenças como a obesidade e a asma.

Porém, o aumento no uso de antibióticos pode estar causando danos que vão muito além dos que resultam da perda da H. pylori.

"Até agora, nos concentramos na H. pylori porque temos testes de diagnóstico para detectá-la, mas poderíamos dizer que a H. pylori é um organismo que indica um provável processo de desaparecimento de uma ampla microbiota, o que aumenta o risco de doenças", afirmou Blaser.

Pesquisas

Os Institutos Nacionais de Saúde também estão preocupados, tanto que investiram US$ 6,5 milhões na pesquisa de Blaser durante o ano passado, a fim de investigar o papel do desaparecimento de microbiotas na atual epidemia de obesidade. Além disso, destinaram US$ 115 milhões em 2008 ao financiamento do Projeto Microbioma Humano, que se propõe a identificar micróbios que residem na pele e no interior de organismos humanos saudáveis.

"Podemos pensar nessa iniciativa como o segundo projeto do genoma humano, no qual faremos o sequenciamento dos genes da enorme diversidade de bactérias que povoa nosso corpo", disse Julie Segre, pesquisadora sênior do Instituto de Pesquisa do Genoma Humano dos Institutos Nacionais de Saúde. "Vamos recolher amostras de 200 voluntários saudáveis para ter uma ideia do que é uma microbiota normal e saudável".

Trata-se de um projeto ambicioso, dado que as bactérias do corpo superam as células humanas em uma relação de 10 para 1. Porém, os pesquisadores envolvidos dizem que os avanços na tecnologia de sequenciamento de DNA fizeram com que a iniciativa se tornasse viável. Até o momento, o projeto foca apenas nos micróbios que residem sobre a pele e nas áreas do nariz, da boca, do intestino e na genitália.

David Relman, professor de microbiologia e imunologia da Universidade de Stanford, disse que o Projeto Microbioma Humano é importante porque não são apenas os antibióticos que estão alterando a microbiota humana: "Muitos aspectos da vida moderna, incluindo a alimentação, famílias menores, mais práticas de higiene e melhorias no saneamento público, estão afetando nossas comunidades bacterianas".

Obter um retrato genético das bactérias que povoam os seres humanos hoje seria fornecer um referencial para acompanhar problemas futuros, assim como transtornos decorrentes deles.

"Precisamos entender como nossas comunidades microbianas operam, além de identificar o que dar a elas para que possam florescer novamente", disse Relman. "É instigante e totalmente possível que no futuro tenhamos um coquetel de cepas e espécies de bactérias para reparar os danos colaterais que os antibióticos e outras práticas têm desencadeado na ecologia do nosso organismo".

As ideias de Blaser nem sempre foram populares, mas ele se sente satisfeito com o interesse crescente pelo microbioma humano e suas relações com a saúde.

"Sei que agora estou fazendo o trabalho mais importante da minha carreira", disse ele.

Fonte: http://noticias.uol.com.br

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Mais frequente em homens, câncer de laringe está relacionado ao álcool e ao tabaco


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 66, tem um tumor maligno na laringe de agressividade intermediária, de acordo com a equipe médica responsável, do hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Segundo os médicos, o tumor de Lula é o mais comum nesta região, está “relativamente em estado inicial” e não se espalhou pela laringe. O ex-presidente irá se submeter a quatro sessões de quimioterapia – uma a cada 20 dias. Em seguida, passará por radioterapia. Caso não responda ao tratamento, a cirurgia pode ser considerada.

O câncer de laringe atinge principalmente homens e é um dos mais comuns na região da cabeça e pescoço. Segundo o Instituto do Câncer (Inca), fumantes têm dez vezes mais chances de desenvolver câncer de laringe que pessoas que não fumam. Lula é ex-fumante e tinha o hábito de fumar cigarrilhas. O câncer de laringe representa cerca de 25% dos tumores malignos na região da cabeça e pescoço.

Perguntas e respostas sobre o câncer de laringe

O que é a laringe? A laringe é um órgão especializado que constitui um esfíncter protetor para a entrada das vias aéreas, sendo também responsável pela produção da voz, uma vez que inclui as cordas vocais. Acima, abre-se na parte laríngea da faringe, e abaixo continua com a traqueia. A estrutura da laringe é constituída de cartilagens, que estão ligadas por membranas e ligamentos e são movimentadas por músculos. A cartilagem na frente da laringe é popularmente conhecida como pomo de Adão. A laringe é constituída por três partes principais: superior (ou supraglótica), média (glote; onde estão as cordas vocais) e inferior (ou subglótica; que se conecta com a traqueia).

Qual a frequência desse tipo de câncer? O câncer de laringe é um dos mais comuns a atingir a região da cabeça e pescoço, representando cerca de 25% dos tumores malignos que acometem esta área e 2% de todos os cânceres. Aproximadamente 2/3 desses tumores surgem na corda vocal verdadeira e 1/3 acomete a laringe supraglótica (ou seja, localizam-se acima das cordas vocais). O tipo mais prevalente, em mais de 90% dos pacientes, é o carcinoma epidermoide.

Qual a incidência da doença no país? Estima-se que em 2009 tenham sido registrados 9.320 casos de câncer de laringe no Brasil, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer). Em 2008, a doença causou 3.594 mortes, sendo que 3.142 eram homens e 452, mulheres.

Quais as causas do câncer de laringe? O álcool e o tabaco são os maiores inimigos da laringe. Fumantes têm dez vezes mais chances de desenvolver câncer de laringe. Caso o consumo do cigarro seja associado ao uso de bebidas alcoólicas o risco pode ser até 140 vezes maior comparado a uma pessoa que não fuma e não bebe. Outros fatores de risco são poluição do ar, infecção por HPV, refluxo gastresofágico, e algumas exposições ocupacionais, como inalação frequente de produtos químicos. Ter casos de câncer na família também pode ser um fator de risco.

Quais os sintomas do câncer de laringe? Os sintomas estão diretamente ligados à localização da lesão. Assim, a dor de garganta sugere tumor supraglótico, e rouquidão indica tumor glótico ou subglótico. O câncer supraglótico geralmente é acompanhado de outros sinais, como alteração na qualidade da voz, dificuldade de engolir e sensação de "caroço" na garganta. Nas lesões avançadas das cordas vocais, além da rouquidão, podem ocorrer dor na garganta, dificuldade para engolir e dificuldade para respirar ou falta de ar.

Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico do câncer de laringe é realizado por meio de um exame chamado laringoscopia. A laringoscopia pode ser direta ou indireta, sendo que a laringoscopia direta é realizada em cirurgia. Esse exame é solicitado pelos médicos somente no caso de sintomas relacionados a doenças na laringe ou para pacientes fumantes há muitos anos.

Como evitar a doença? Além de evitar o álcool e o tabaco, deve-se evitar alimentos muito temperados ou gordurosos e líquidos muito quentes ou muito frios. Falar muito alto e sem pausas causa os chamados calos vocais. Pacientes com câncer de laringe que continuam a fumar e a beber têm probabilidade de cura reduzida e aumento do risco de aparecimento de um segundo tumor na área de cabeça e pescoço.

Como é o tratamento? De acordo com a localização e a extensão do câncer, ele pode ser tratado com cirurgia e/ou radioterapia e com quimioterapia associada à radioterapia. Quanto mais precocemente for feito o diagnóstico, maior a possibilidade de o tratamento evitar deformidades físicas e problemas psicossociais, já que a terapêutica dos cânceres da cabeça e do pescoço pode causar problemas nos dentes, fala e deglutição. A laringectomia total (retirada da laringe) implica na perda da voz e em traqueostomia definitiva (abertura de um orifício artificial na traqueia, abaixo da laringe). Como a preservação da voz é importante na qualidade de vida do paciente, algumas vezes a radioterapia pode ser empregada primeiro, deixando a cirurgia como segunda opção. A associação de quimioterapia e radioterapia é utilizada em protocolos de preservação de órgãos, criados para tumores mais avançados. Os resultados na preservação da laringe têm sido positivos. Da mesma forma, novas técnicas cirúrgicas foram desenvolvidas permitindo a preservação da função da laringe, mesmo em tumores moderadamente avançados. Vale ressaltar que mesmo em pacientes submetidos à laringectomia total é possível a reabilitação da voz através de próteses.

Fontes: Inca (Instituto Nacional do Câncer), Hospital A.C. Camargo e site Boa Saúde.



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

10 dicas para afastar a gordura trans de sua dieta

Nutricionistas listam medidas simples, como evitar frituras e escolher bem os congelados

Não precisa tirar a margarina do cardápio coma pouco

As gorduras trans (GT) - um tipo específico de gordura formado pelo processo de hidrogenação natural ou industrial - estão presentes em alimentos, como carne e leite, além de alguns produtos industrializados.

Não é possível excluí-las totalmente da alimentação - embora em alimentos industrializados elas possam ser substituídas - porém nem sempre com um resultado satisfatório em relação à textura e ao sabor.

O consumo excessivo contribui para o aumento do colesterol total e do LDL (o colesterol ruim) e ainda promove a redução dos níveis de HDL (o colesterol bom), trazendo riscos para o coração e a saúde de forma geral.

Devido aos prejuízos que pode causar, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a redução de trans nos alimentos. Pelas orientações, não se deve consumir mais do que 2 gramas por dia.

Elas foram substituídas por outros tipos de gorduras, mas nem sempre elas são mais saudáveis. A substituição pode ser feita, por exemplo, por uma gordura que tenha um nível alto de saturação e que pode ser tão prejudicial ao organismo quanto a GT, quando consumida em excesso", alerta Maria Fernanda Elias, nutricionista, mestre em Saúde Pública e doutoranda em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo (USP).

Alimentos com menos de 0,2 gramas de GT por porção podem ser rotulados como "livre de gordura trans". "Eles ainda contém traços de GT, mas é uma quantidade que a Anvisa classifica como ‘não significativa'", diz Maria Fernanda.

Para tornar mais fácil manter uma dieta saudável para o coração em casa, há anos, a Food and Drug Administration nos EUA exige que alimentos e bebidas listem as gorduras trans no rótulo de informação nutricional.

"É importante ler as informações nutricionais, bem como a lista de ingredientes. Fique atento a nomes como gordura hidrogenada, gordura parcialmente hidrogenada, gordura saturada e banha, consumindo com moderação estes tipos de alimentos", diz a nutricionista Cynthia Antonaccio, diretora do Grupo Equilibrium, de São Paulo.

Aqui estão 10 sugestões para afastar os riscos da gordura trans de sua dieta.

1.           Evite alimentos fritos. Frango, pastéis, salgadinhos e outras frituras carregam gordura trans e colesterol. Em vez de fritar, uma opção é usar a frigideira para "saltear" o alimento - método que pode ser considerado uma fritura com pouca gordura. Não se esqueça de usar óleos líquidos, como azeite ou óleo de canola e em quantidade adequada para manter as calorias sob controle

2. Modere no fast food. As redes fast food têm fama de cardápios ricos em colesterol, mas muitas cadeias de restaurantes já oferecem opções saudáveis para o coração. Dica: procure alimentos frescos e evite frituras e molhos com muito queijo e condimentos. Opte por saladas, peixe ou frango grelhado, batata cozida. Além disso, pule as sobremesas fritas, biscoitos e tortas recheadas. "Evite os molhos muito calóricos, mas não precisa ter fobia de molhos. Um a base de azeite ou do tipo rose dão gosto às saladas, sem comprometer a saúde", diz Cynthia.

3. Reduza o consumo de preparos de sobremesa. Misturas para bolos e doces podem ser convenientes, mas muitas têm quantidades de gorduras trans. Experimente fazer um bolo da forma tradicional, incorporando gorduras saudáveis e polvilhe açúcar de confeiteiro por cima em vez de glacê. "Use leite desnatado, óleos vegetais ao invés de manteiga. Outra dica é o iogurte natural desnatado ao invés de chantilly. Nas tortas doces, troque a ‘massa podre' (que requer grandes quantidades de gordura) por massa feita com biscoitos ou cereais integrais", sugere a nutricionista Maria Fernanda.

4. Atenção ao consumo de macarrão instantâneo e sopa em copo. São coringas em uma dieta de quem não tem muito tempo. Mas a grande quantidade de gorduras trans deve fazer você diminuí-los de seu dia a dia. A alternativa pode ser essa: faça uma panela grande de sopa no fim de semana, divida-a em porções individuais, congele e tenha várias refeições deliciosas e nutritivas.

5. Escolha cuidadosamente os congelados. Você não tem que evitar o corredor de comida congelada do supermercado. Só precisa fazer escolhas nutritivas. Por isso, leia os rótulos e escolha os alimentos mais próximos à sua forma natural e evite os que tenham gordura saturada, trans e colesterol. Faça um estoque de vegetais e frutas congeladas sem molhos para adicionar a cozidos, sopas, ensopados e smoothies. E procure fontes de proteína magra: escolha peixes que não sejam à milanesa. Saiba mais: 20 maneiras de comer mais frutas e vegetais.

6. Evite os doces recheados. Quando se trata de recheios pastosos - com ingredientes de origem animal (como leite, ovos) -, a melhor maneira de reduzir as gorduras é evitar esses alimentos. Boas opções são doces com grãos integrais, muffins de farelo de trigo ou frutas e iogurtes.

7. Reduza a quantidade de margarina. Durante anos, as pessoas acreditaram que a margarina era melhor do que a manteiga, que é rica em colesterol. Descobriram, então, gordura trans nas margarinas. Mas hoje o problema foi corrigido e você pode mantê-la em sua dieta - ou usar um creme vegetal. Fique atento apenas a quantidade a ser consumida. "Ainda existe muita controvérsia a respeito dessas substituições. A margarina não contém colesterol, mas contém gorduras saturadas que também promovem o aumento do colesterol. Ou seja, o melhor é optar por aquele alimento que mais agrada em termos sensoriais e usá-lo em pouca quantidade para passar no pão (o mínimo possível). Costumamos recomendar ‘uma ponta de faca", diz Maria Fernanda.

8. Não abuse de alimentos pré-prontos. Eles parecem tão fáceis de preparar... Mas aqueles pacotes de pães de queijo, pizza, massa, biscoitinhos, tortinhas congeladas podem estar carregados de gorduras trans. Vá para as prateleiras de alimentos de grãos integrais. Ou, como no caso dos bolos, faça seu próprio alimento. "Quando preparamos os alimentos em casa, sempre é possível usar menor quantidade de gordura, optar pelos óleos vegetais e preferir ingredientes mais saudáveis, como farinhas integrais, leite desnatado, queijo branco, frutas e pouco açúcar", reforça Maria Fernanda.

9. Atenção à pipoca de microondas. Pipoca pode fazer parte de uma dieta saudável para o coração, mas não quando é carregada de sal, colesterol alto, manteiga. "O excesso de sal na alimentação está diretamente associado a risco de hipertensão", lembra Maria Fernanda. Prefira a pipoca "neutra" e adicione você mesmo o sal (pouco) ou outros temperos. Para pipoca doce, acrescente uma pequena quantidade de mel e canela.

10. Prefira café sem chantilly. É gostoso um creminho por sobre o café. Mas as gorduras estão ali boiando e podem contribuir para níveis elevados de colesterol. Se quiser dar uma suavizada no café, tente um pouquinho de leite desnatado ou apenas aquela espuminha de leite.

Fonte: http://www.midianews.com.br 

OUTROS VÍDEOS SUGERIDOS PELA QUALITAS VITAE

Comemorando 35 anos de Globo Repórter, a maioria dos brasileiros escolheu como tema a reportagem: Saúde e Qualidade de Vida. Matéria sobre obesidade - Globo Repórter. Quanto mais equilibrada for a vida de um profissional, melhor será a sua performance profissional. Além disso, a sua identidade não estará baseada apenas em seu trabalho, mas também em outros aspectos vitais para a sua realização.

Dicas para reduzir calorias

Legumes e grelhados podem ser consumidos sem pão ou torradinhas. Escolha a massa com molho de tomate e uma proteína. No japonês, fique longe de opções fritas ou empanadas. Já na churrascaria, o ideal é começar pelas saladas.

Saiba quanto você precisa correr por semana para perder calorias.

A corrida é uma boa opção para quem quer emagrecer rápido. Um pessoa que pesa entre 60 e 70 quilos pode perder entre 500 e 600 calorias se correr durante uma hora. É importante passar por uma consulta médica antes do exercício.

Exercício em casa ou no parque aumenta tempo e qualidade de vida.

O exercício físico regular pode aumentar o tempo e a qualidade de vida de uma pessoa. O preparador físico José Rubens D'Elia mostra que é possível praticar exercícios em parques, na vizinhança ou em casa, com uma academia particular.

Médico dá mais algumas dicas saudáveis e baratas.

Dicas para levarmos uma vida mais saudável sem gastar muito para isso. Depois do programa, ele respondeu perguntas enviadas pela internet e deu outras sugestões.

Confira uma série de exercícios para melhorar o equilíbrio

O preparador físico José Rubens D'Elia mostra exercícios que podem ser feitos em casa e ajudam a melhorar o equilíbrio corporal.

Aprenda a comer bem e se manter saudável.

Um dos sinônimos de felicidade para todos é a saúde. Uma das formas de manter o metabolismo equilibrado e ainda garantir qualidade de vida é acertar na alimentação.

Dicas para melhorar a alimentação de crianças e adolescentes

As refeições devem ser adequadas às atividades ao longo do dia, evitando guloseimas e refrigerantes. A má alimentação pode causar cansaço, sonolência, apatia e irritação.

Pele deve receber cuidados especiais de acordo com a idade.

Na adolescência, o principal problema são as espinhas. Dos 20 aos 40 anos, a pele começa a perder a capacidade de regeneração e podem surgir manchas. Entre os 40 e os 60 anos, ocorre uma perda da elasticidade da pele e o contorno da face muda.

Transport é um dos aparelhos de maior sucesso nas academias.

Uma pessoa de aproximadamente 70 quilos pode queimar 300 calorias em 40 minutos em um ritmo mais leve. O exercício não provoca impacto nos joelhos.